* Sofia Débora Levy
O Seder de Pessach é uma vivência marcada pela temporalidade, um remontar a um passado longínquo, qualitativamente possível
na apreensão subjetiva da libertação após 400 anos de escravidão no antigo Egito, mediante
a narrativa contada.
É um momento de aprendizado histórico, lendo a Hagadá, que nos conta detalhes
de uma época que, todo ano, paramos para relembrar, como mitzvá judaica de recontar a
História contribuindo, assim, para a conformização da identidade judaica,
sobretudo dessa passagem que marca o início do renascimento do povo judeu.
É também um encontro de família, mas voltado para uma
identificação mais ampla:
uma reflexão da continuidade da existência de um povo com sua
cultura, religião, história, ritualística, possível por meio de encontros como
a noite de Pessach, da qual saímos
sempre diferentes e tocados.
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